Essa receita tem momentos mega especiais para mim, ela traz infância, inocência, amor de mãe, receita de mãe, tardes em família, cursos de culinária, sabor com memória e saudade…muita saudade!!!
Depois da morte da minha mãe, que era uma autentica chef de cozinha, eu tive o privilégio de ficar com todos os seus cadernos de receitas, e em um dia especial eu abri o caderno nessa página que aparece na foto, e o sabor dessa delícia veio na minha boca (obrigada Deus por esse milagre da memória do sabor), sabor de tardes em família, sabor de carinho de mãe e a certeza da grande chef que ela foi.
Eu falei: eu vou fazer , e vou ter o orgulho de postar essa receita no meu blog, e muitas outras que virão por ai.
E como em toda história linda, momentos incríveis acontecem, e fomos (eu e mamãe) presentadas com essa obra de arte, essa pintura fotográfica feita por um dos maiores fotógrafos culinários deste país Wagner Soares. Essa obra-prima representa de forma completa um momento presencial de uma volta ao tempo onde vi minha mãe, a mesa da cozinha da casa, as roscas na mesa, minhas irmãs reunidas para o lanche da tarde, momento único de encontro da beleza entre a gastronomia, a saudade, o amor e a arte. DIA INESQUECÍVEL!! Sou eternamente grata por esse momento que esse magnífico fotógrafo trouxe nessa sessão mágica indescritível, que agora reparto com vocês.
Agora vamos a história dos docinhos. Logo que foram criados, na Europa, os doces tinham propósito e finalidade: nasceram da necessidade dos homens de criarem um alimento pequeno que servisse de sustento para viagens longas, proporcionando bastante energia. No Brasil, os doces surgiram no período colonial, a partir do século XVIII com a instalação em larga escala dos engenhos de açúcar. É importante lembrar que, antes disso, as primeiras sobremesas legitimamente brasileiras eram as frutas tropicais, regadas a mel.
Essas rosquinhas tomaram formato e cores na região norte do país como uma forma de envolver chocolate, morango e baunilha num só lugar: Rosca Salva-Vidas, cujo nome talvez venha mesmo dessa necessidade de levá-las para viagem mais longas e assim se alimentar, por isso salvarem vidas.
Tá vocês devem estar ansiosas (os) pela receita.
Façaaa por favorrr, e sinta a delícia de uma rosquinha pronta para usar no seu lanche, no seu chá, café, etc…
Mas nos marque caso publique para que eu fique mega feliz ao saber que você reproduziu uma das mais importantes receitas para mim. Marque com #receitasdamargot
Produção e fotografia: Wagner Soares
Eu voltei a minha infância quando nos aniversários da casa de minha tia Reny em Igarapé Açu-Pá. Obrigada pela receita .💕😘
Eu que agradeço o carinho. beijos